Em entrevista exclusiva para o nosso site Luan conta que desde cedo, a música esteve presente na vida de Luan Kelvin. Tudo começou com um presente especial: um pandeiro dado por um amigo da família, que era percussionista de ninguém menos que Caetano Veloso. Esse simples gesto despertou nele a paixão pela música e marcou o início de uma jornada repleta de aprendizado e superação.
“Comecei a aprender pandeiro, depois a cantar, tentando reproduzir tudo o que eu escutava nos CDs da minha avó”, relembra Luan. Entre os artistas que o influenciaram nesse início estavam nomes consagrados como Alcione e Ed Motta. Ainda jovem, ele se dedicava a reproduzir fielmente cada detalhe das canções, lapidando o talento que só cresceria ao longo dos anos.
No ensino médio, durante sua passagem pelo Colégio Militar, Luan conheceu colegas que já tocavam em bandas. Foi nesse ambiente que ele ouviu, pela primeira vez, o incentivo que o marcou: “Cara, você canta, velho!”. Foi ali que tudo começou a se tornar mais sério. Ele integrou uma pequena banda inspirada pelo estilo “Playsta”, popular na época, e até participou de festivais escolares.
Mais tarde, já na Escola Edvaldo Brandão, Luan continuou envolvido com a música, conectando-se com colegas que trabalhavam em projetos de rádio e bandas locais. Foi quando Alberto, um amigo, o convidou para ser backing vocal de uma banda de pagode. Ali, ele começou a explorar novas possibilidades, dividindo o palco entre o canto e a percussão.
Com o tempo, novas portas se abriram. Luan integrou a banda “Gostou do Sentimento”, de Madre de Deus, onde chegou a gravar um CD. Mesmo após o encerramento da banda e um breve afastamento da música, o destino insistia em chamá-lo de volta. “Laiú me convidou para ser backing vocal na banda dele, e foi uma experiência incrível. A gente chegou a gravar um audiovisual juntos e passei dois anos ao lado dele”, relembra.
Atualmente, Luan é vocalista do grupo “Gente Boa”, onde continua lutando pelo seu espaço no cenário musical. “A gente tá aí na estrada, dando a cara a tapa, tentando sempre”, conta ele, com o entusiasmo e a resiliência que o acompanham desde o início.
Hoje, Luan Kelvin participa do concurso Talentos da Comunidade, promovido pela TV Bahia, mostrando ao público toda a sua trajetória e paixão pela música. Sua história é um exemplo de persistência e amor pela arte, provando que o talento pode transformar vidas.
Gente Boa: Do Samba Baiano ao Sonho de Conquistar o Brasil
A música une talentos e transforma sonhos em realidade, e o grupo “Gente Boa” é a prova viva disso. Formado recentemente, o projeto liderado pelo produtor e idealizador Anderson Souza vem ganhando força e conquistando espaço no cenário musical de Salvador. O cantor Luan Kelvin, agora sócio e integrante do grupo, compartilhou detalhes dessa jornada que mistura amizade, talento e muita dedicação.
“Fui convidado por Anderson para fazer parte do projeto como sócio, junto com André, que é nosso diretor musical e de palco. Foi uma oportunidade incrível, porque percebi que havia espaço para construir algo único”, conta Luan.
A ideia do grupo era formar uma linha de frente com músicos talentosos e de grande energia, e foi aí que entraram Alex Mamona e Nedson. “São caras que admiro muito. A forma como tocam e a energia que trazem para o palco é algo que inspira”, ressalta.
Desde outubro, o “Gente Boa” tem investido pesado em sua trajetória. Apesar de ser um projeto recente, a banda já coleciona conquistas importantes. Com músicas autorais gravadas e outras em produção, o grupo também atrai a atenção de compositores que oferecem canções especialmente para eles. “Tem sido incrível receber pedidos de compositores para gravarmos suas músicas. Isso mostra que estamos no caminho certo”, comemora Luan.
Além do talento musical, o “Gente Boa” aposta em estratégias digitais para alcançar um público ainda maior. “A gente grava vídeos e publica na internet para atingir novos ouvintes. Nosso foco é crescer e alcançar o cenário nacional”, explica o cantor.
O nome do grupo reflete sua essência: “Gente Boa sempre se atrai” é o lema que guia os músicos, que carregam o desejo de levar o samba e o pagode de Salvador para o Brasil inteiro. “Queremos ser um grupo reconhecido nacionalmente. Temos planejamento e ambição para chegar lá”, afirma Luan.
O “Gente Boa” é mais do que uma banda; é um movimento que une paixão pela música e o desejo de representar a cultura baiana. Fique de olho, pois esse grupo promete conquistar o coração dos brasileiros.
